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III Fórum de Logística Reversa, promovido pelo CLRB (Conselho de Logística Reversa do Brasil) e que tem apoio da revista Guia Marítimo, teve início nesta quarta-feira, em São Paulo, e nesta quinta continuará tratando de temas relativos ao setor de logística reversa e debatendo a importância de seu desenvolvimento.
No primeiro dia, os participantes puderam visitar a planta de manufatura reversa da Descarte Certo, empresa especializada no segmento, localizada na cidade de Americana (SP) e pertencente ao grupo Ambipar. Lá, equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos como televisores, geladeiras, ar-condicionado e computadores são desmontados, têm seus materiais especificamente separados e consolidados de forma a serem aproveitados ao máximo.
De acordo com Marcelo Barraca, diretor da empresa, afirma que o Brasil ainda não está preparado para acomodar toda a demanda da logística reversa, mas que o panorama é bom: “Hoje as empresas sabem da importância de se preocuparem com seus resíduos e a pressão sobre elas com relação a isso aumenta cada vez mais. É aí que entramos, no cuidado e na destinação desses resíduos”, afirma.
O plástico existente nesses produtos, por exemplo, continua sendo o principal material extraído deles, correspondendo a cerca de 30% de todos os materiais. O que é comercializável é exportado, inclusive por trade.
A planta instalada na cidade paulista é apenas a primeiras das seis previstas para ser instaladas no país, cada uma de forma a atender uma região. Hoje, essa planta de 3 mil m² consegue armazenar 250 toneladas de material por mês: “Nos próximos meses queremos chegar a 300 toneladas por mês, verticalizando todos os processos da logística reversa. Com a verticalização e com as novas plantas, o número de toneladas aumentará bastante. Nosso objetivo é atender cerca de 40% do mercado brasileiro no setor em breve”, conclui Barraca.
Fonte:
Grupo V.Santos