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Ecomagination - Processo determina o retorno de produtos ao fabricante após o consumo
16/01/2012
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De forma simplificada, a logística é definida como o processo pelo qual um fabricante planeja a armazenagem e a distribuição de seus bens e produtos. Já a logística reversa realiza o caminho contrário, preocupando-se com a coleta e a devolução de mercadorias para as empresas após o consumo. Assim, são as produtoras que se responsabilizam pela reciclagem, quando possível, e pelo descarte adequado, caso os resíduos não possam ser reaproveitados.

Entre os benefícios proporcionados pela logística reversa estão a redução de custos com a produção de novos itens e dos impactos causados ao meio ambiente, como contaminação do solo e emissão de poluentes na atmosfera, gerados pela destinação incorreta dos resíduos. Nos Estados Unidos, essa prática recebe investimentos de aproximadamente US$ 750 bilhões todos os anos, segundo pesquisa da Reverse Logistics Association (RLA). Já a organização Packaging Recovery Organisation Europe (Pro Europe), presente em 35 países, recolheu, em 2009, 32 milhões de toneladas de embalagens.

No Brasil, apenas 10% de todos os produtos comercializados voltam para as fábricas, de acordo com pesquisa elaborada pelo Conselho de Logística Reversa do Brasil (CLRB). Isso funciona especialmente na devolução de pilhas e baterias, pneus e embalagens de agrotóxicos. Para ajudar a elevar esse número, o Congresso Nacional aprovou, em agosto de 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que tem como um dos principais objetivos a regulamentação da logística reversa.

Segundo a legislação, fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de produtos de difícil decomposição, entre eles agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes e eletroeletrônicos, são obrigados a estruturar e implementar sistemas de retorno após o consumo. Isso deve ser feito independentemente do serviço público de limpeza e manejo dos resíduos sólidos.

Para que isso funcione na prática, representantes de toda a cadeia produtora devem entrar em acordo, para definir como deve ser feita a coleta, a reciclagem e a destinação das mercadorias, levando em conta, inclusive, os catadores de material reciclável. O Ministério do Meio Ambiente espera que essas normas entrem em vigor no segundo semestre de 2012.

Fonte: Ecomagination.

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